#5 Paris

26 de setembro.

Para mim, o dia mais bonito de setembro. O dia do meu aniversário. E que dia! Talvez o melhor aniversário de sempre!

O dia avizinhava-se longo. Não só porque era o dia do meu aniversário, mas também porque era o penúltimo dia em Paris (no dia seguinte ia embora logo pela manhã).

O dia começou da melhor maneira: com uma visita ao Palácio de Versalhes. Acordámos bem cedo, tínhamos o autocarro à espera para seguirmos viagem.

Versalhes é o simbolo supremo da grandeza de França, e digo-vos uma coisa, é magnifico! Desde a Sala dos Espelhos até aos Grands Appartements (os aposentos dos reis) tudo era de cortar a respiração. Mas, a melhor parte para mim: os gloriosos jardins! Eram, melhor, são qualquer coisa de extraordinário!

Só tive pena de uma coisa: não tive tempo de ver os jardins calmamente e em condições. Só marquei a visita para uma manhã e uma manhã não chega, nem de longe nem de perto, para ver tudo!
















A tarde estava reservada para uma coisa e uma coisa apenas: o Museu do Louvre. Valeu a pena a espera de uma hora na fila! Uma pessoa pode perder-se, literalmente, lá dentro. Tantas pinturas, esculturas e coisas que tais de uma beleza rara. A minha ala favorita: a ala da Grécia Antiga.

E vocês estão a perguntar, "E a Mona Lisa?". Se vocês soubessem a confusão maluca que estava para se ver o quadro! Não é de todo dos meus quadros favoritos, de longe! (às vezes ainda gostava de perceber este alarido todo à volta deste quadro).










O final da tarde prossegui com uma viagem de barco no rio Sena. É uma óptima forma de ver a cidade de Paris de um prisma diferente. Em pouco mais de uma hora, podem ver ao longe, alguns dos monumentos mais famosos da cidade: Torre Eiffel, Notre Dame, Louvre, Place la Concorde. 

Fazer a viagem ao pôr do sol foi completamente mágico. Quando parti ainda era de dia. Quando cheguei a noite já tinha caído sobre a cidade. Tive a oportunidade de ver a Torre Eiffel acender-se lentamente. Lindo, lindo, lindo!












Havia uma última paragem a fazer antes do meu jantar de aniversário: Arco do Triunfo. Foi neste dia que me perdi em Paris. Quer dizer, não foi bem perder! Sai na paragem errada de metro e depois tive de andar uns bons quilómetros a pé para trás (mas caminhar faz bem às pernas e aos glúteos por isso no problem!)

Este colossal monumento é um símbolo nacional, muito famoso por sinal! As imagens falam por si!















Jantei. Fui tomar um copo à zona do Moulin Rouge. Quando dei por mim o dia já tinha chegado ao fim. As férias tinham chegado ao fim. A melhor semana de sempre tinha chegado ao fim! Só tenho que agradecer à cidade de Paris os momentos maravilhosos que me proporcionou! Um dia volto, eu juro que volto. Não lhe disse Adeus, disse-lhe Até já.

#4 Paris

25 de setembro.

Tal como todos os outros, este dia começou bem cedo. Alvorada às sete e meia da manhã. Ainda não eram nove horas e já tínhamos o banho e pequeno almoço tomados. Primeira paragem: Museu D'Orsay. O museu só abria à nove e meia, mas quando lá chegámos (faltavam 20 minutos para a abertura) a fila já tinha uns quantos metros. Aguardámos pacientemente a hora.

Nas memórias de uma antiga estação de comboios estão guardadas as mais belas obras de arte. O que eu mais queria ver eram os Van Gogh's

Nunca vi tantos quadros na minha vida! Depois de ver tudo e mais alguma coisa posso dizer com toda a certeza que não sou adepta do simbolismo. Vi cada quadro mais estranho dessa corrente, Jesus!








Seguimos à beira rio. Até chegarmos à próxima paragem, passámos pela Assembleia da República e por uma das pontes mais enigmáticas, a Ponte Alexandre III. Quando demos por nós já se avistava os Les Invalides.

Les Invalides, ou em português Os Inválidos, tem este nome porque foi construído com um único propósito: albergar inválidos. É dentro destas paredes que está sepultado Napoleão.

















Houve ainda tempo para dar um "saltinho" ao museu Rodin. O museu em si estava encerrado para obras, mas tive a possibilidade de me maravilhar com os magníficos jardins. É nestes jardins que se encontra a famosa estátua do Pensador (e eu estive a "pensar" com ele!).













A Torre Eiffel é linda de noite, mas e de dia? Como será? Eu tinha de descobrir. Tinha de voltar a subir (e desta vez até ao topo - durante a noite só se podia ir até ao primeiro andar). Mais uma vez: mágico.

Lá em cima faz muuuuuuito frio! Um vento gelado, gelado, geladinho! Mas tudo valeu a pena. o frio, a espera de hora e meia na fila, tudo, tudinho!

















Neste dia houve ainda tempo para uma sessão fotográfica noturna por Paris: Opera, Louvre e outros recantos que tais. Como apaixonada pela fotografia que sou, não podia deixar de aproveitar. E não me arrependi nada! Adorei o resultado final das fotografias e partilho aqui algumas convosco.

Com estas fotografias me despeço. Até amanhã e beijo do tamanho do mundo! *